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sexta-feira, 29 de março, 2024
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Da pressão à glória: Cuca volta ao Mineirão como campeão brasileiro, no topo de técnicos do Atlético-MG

Em dez anos, curitibano escala ao cume dos treinadores do Galo e, ao lado do time, será celebrado neste domingo, dia de celebrações pela conquista do título nacional, quinta passada, em Salvador Cuca comemora título do Atlético-MG no Brasileiro e fala das duas estrelas amarelas do bi
O torcedor do Atlético-MG, enfim, pôde soltar o grito de campeão brasileiro que estava preso na garganta. Uma orquestra que funcionou perfeitamente durante a grande parte da temporada. Isso graças a um maestro que coloca, de vez, seu nome como maior técnico da história centenária do Galo: Alexi Stival. Neste domingo, às 16h, contra o Bragantino, Cuca volta ao Mineirão trazendo o título conquistado em Salvador para se juntar às taças da épica Libertadores e de tricampeão mineiro.
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E o caminho até o topo da lista (que, talvez, para alguns, ainda divida a posição com Telê Santana) foi acidentado, tanto na primeira passagem quanto na atual. Mas ambas contam com momentos de sucesso absoluto e lua de mel com as arquibancadas.
Atlético-MG festeja a conquista do Campeonato Brasileiro
Jhony Pinho/AGIF
A primeira aposta do Galo em Cuca foi em 2011. O treinador, à época, já tinha feito grandes trabalhos, mas ainda não tinha se afirmado com títulos de expressão. Com o Atlético mal no Brasileiro, correndo risco de ser rebaixado, foi nele que Alexandre Kalil apostou para salvar o time, após instabilidade vivida no rival Cruzeiro, onde tinha sido vice do Brasileiro no ano anterior.
Pressão no primeiro ano
O início foi complicado. O Atlético não jogava em Belo Horizonte, por conta das reformas do Mineirão e do Independência para a Copa do Mundo de 2014. Teve dificuldades demais no Brasileirão. Os seis primeiros jogos – contando dois da Sul-Americana – com Cuca no comando tiveram o mesmo roteiro ruim: derrota.
Cuca, na chegada ao Atlético, em 2011
Bruno Cantini/Atlético-MG
O treinador estava sob pressão, menos de um mês após estrear. Eis que veio a primeira vitória: 1 a 0 sobre Athletico, dia 31 de agosto. Dali até o fim do ano, nada de estabilidade, mas resultados suficientes para o evitar o rebaixamento com um jogo de antecedência. O caminho parecia sedimentado para o início de 2012, até que a última rodada da Série A reservou uma goleada de 6 a 1 para o Cruzeiro e pressão imensa pela saída do técnico. Kalil bancou a permanência.
Do quase no Brasileiro à conquista da América
O time foi reforçado e ganhou um nome, em especial: Ronaldinho Gaúcho. O “bruxo” liderou o esquadrão de Cuca em ótima campanha que acabou com o vice no Brasileirão. Frustração, mas indícios de um caminho melhor para 2013.
Cuca ajoelhado no exato momento em que o Atlético é campeão da Libertadores 2013
Globo
Dito e feito. Cuca liderou um time que encantou ofensivamente e mostrou a alma do Galo. Lutava, lutava, lutava, até o último minuto de cada jogo. E com esses dois pilares ergueu a taça da Libertadores. A primeira do Atlético e o primeiro título gigantesco da carreira de Cuca.
Turbulência no Marrocos
O final da trajetória também teve turbulência. A expectativa era da conquista do Mundial, mas o time caiu na semifinal, contra o Raja Casablanca, do Marrocos. Cuca, que já havia anunciado ao elenco que estava de saída para o Shandong Luneng, da China, foi colocado por muitos como o principal culpado.
Da desconfiança ao título (de novo)
Em 2021, foi o escolhido para comandar um projeto audacioso. Milhões e milhões investidos em contratações. Àquela altura, o elenco que já tinha Vargas, Keno e companhia, ainda ganhou as opções de Hulk e Nacho Fernández. Cuca chegava credenciado pela história no Galo, mas também pelo trabalho com o Santos, onde foi vice da Libertadores em 2020.
Mas Cuca foi recebido com rejeição. Nas redes sociais, o uso da hashtag #CucaNão, para mostrar insatisfação, com o resgate da condenação de violência sexual contra o treinador, em 1987, ao lado de outros três ex-companheiros de Grêmio, ainda na carreira de jogador, na Suíça.
Cuca é cumprimentado por torcedores do Atlético-MG
Guilherme Macedo
Atuações não muito consistentes, derrotas para Caldense e Cruzeiro, além do atrito com Hulk, fizeram crescer a pressão sobre o treinador. Contudo, logo as coisas entraram no trilho, com destaques individuais, mas também com um coletivo que amadureceu, potencializando nomes que ano passado não tiveram protagonismo.
Qualidade e alma. Duas características que marcaram o Galo de Cuca em 2012/13 e também agora. Viradas, resultados complicados e títulos históricos.
Ao final da temporada, Cuca chegará aos 223 jogos no comando do Atlético-MG, acumulados em três temporadas e meia. Se conquistar a Copa do Brasil, chegará ao sexto título pelo clube.

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Fonte: Globo Esporte

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