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Comitê de agência americana recomenda dose de reforço da vacina contra a Covid-19 da Moderna

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Imunizante não é usado no Brasil. Nos EUA, a recomendação é que a dose extra seja aplicada seis meses após a imunização completa. Que vacina é essa? Moderna
Um comitê consultivo independente da agência reguladora norte-americana (FDA, sigla em inglês) recomendou nesta quinta-feira (14) o reforço da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Moderna para a maioria dos cidadãos dos Estados Unidos.
O imunizante, que não é usado no Brasil, poderá ser reaplicado em uma “dose extra” para aqueles que já tiveram sua proteção completa há pelo menos seis meses.
Neste momento, o painel de especialistas, recomenda o reforço apenas para pessoas com 65 anos ou mais, jovens com comorbidades e trabalhadores da área da saúde.
Enfermeira aplica segunda dose da vacina da Moderna em paciente em Los Angeles, nos Estados Unidos, no dia 3 de março.
Frederick J. Brown/AFP
Os grupos indicados são os mesmos que a FDA autorizou receber uma dose de reforço da vacina Pfizer/BioNTech no mês passado.
A recomendação do comitê independente não é definitiva, e nem obrigatória, mas a agência reguladora normalmente a segue à risca.
Se a FDA aprovar o reforço da Moderna, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) fará recomendações específicas sobre quem deveria recebê-la.
Vacina da Moderna
REUTERS/Eduardo Munoz
Exemplo de Israel
Mais cedo, as autoridades de saúde de Israel enviaram resultados da aplicação do reforço da Pfizer no país para o grupo de cientistas norte-americanos, em um esforço conjunto para a avaliação da prática.
Israel, que monitora atentamente as vacinas em sua população, disse que administrar uma dose de reforço levou a uma proteção maior contra infecções confirmadas entre pessoas de 16 anos e acima.
“O que estamos vendo é uma ruptura na curva epidêmica em Israel”, disse a doutora Sharon Alroy-Preis, diretora dos serviços de saúde pública do Ministério da Saúde israelense.
Ela disse que o programa de vacinação de reforço, que agora inclui 50% da população de todas as faixas etárias, está começando a diminuir as infecções mesmo entre os moradores não vacinados do país.
Vacina de mRNA
Foto ilustrativa mostra frascos de vacina com etiquetas da Pfizer e da Moderna.
Dado Ruvic/Illustration/File/Reuters
As vacina produzidas pela Pfizer/BioNTech e Moderna usam a tecnologia chamada de RNA mensageiro (mRNA ou RNAm), diferente das tradicionais (veja no infográfico abaixo).
Nesse caso, a vacina leva para o nosso organismo uma cópia de parte do código genético do vírus. É uma espécie de mensagem, uma receita para que nosso corpo produza uma proteína do vírus. A presença dessa proteína desencadeia a produção de anticorpos.
Ganha-se um tempo que pode ser decisivo nessa luta de vida e morte. Se a pessoa vacinada for infectada, terá um exército de anticorpos prontos para neutralizar o corona, impedindo a sua multiplicação.
Infográfico mostra como funciona uma vacina genética
Arte G1
Qual é qual?
A vacina BNT162 – da Pfizer/BioNTech – usa o mRNA para codificar proteínas virais. Essa foi a primeira vacina a ser aprovada para o uso emergencial no ocidente. Ela exige temperaturas baixíssimas de armazenamento e transporte, e devem ser mantidas a baixas temperaturas (veja mais no vídeo abaixo).
Que vacina é essa? Pfizer Biontech
A vacina mRNA 1273 – da Moderna – é feita como RNA mensageiro (mRNA), capaz de codificar a proteína S da coroa do vírus, e o introduz no corpo com a ajuda de uma nanopartícula de gordura para induzir a proteção natural do corpo. Ela precisa ser armazenada em temperaturas baixas, inferiores a -20ºC.

Fonte: G1

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