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Entenda por que o Vasco não terá 50% da capacidade de São Januário no jogo contra o Coritiba

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Apesar de autoridades permitirem 11 mil torcedores, clube está em processo de conclusão de obras no estádio; acesso híbrido gera otimismo na diretoria vascaína Embora existisse a expectativa de o Vasco botar à venda 11 mil ingressos para o jogo contra o Coritiba, marcado para sábado, às 16h30, em São Januário, o clube ainda não trabalhará com 50% da carga total, número que atualmente é permitido pela Secretaria Municipal de Saúde. O principal impeditivo de momento é uma obra que vem sendo realizada no estádio.
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A diretoria vascaína colocou à venda 7.700 ingressos para o confronto com o Coxa. O CEO do clube, Luiz Mello, explicou o andamento das obras e por que ainda não é possível trabalhar com 50% da carga máxima.
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– A gente tem feito obras de manutenções estruturais há algum tempo em São Januário, e elas estão sendo feitas por setores. Começamos com a social, depois passamos para o setor da arquibancada que fica no lado oposto à social e posteriormente fomos para o restante da ferradura, onde fica a marquise. Teríamos 11 mil se liberássemos a ferradura, mas acabamos não tendo tempo hábil. Até para ter um pouco mais de conforto e segurança aos torcedores, estamos abrindo os dois lados.
Na área da ferradura, atrás do gol, não houve presença de torcedores contra o Goiás
Marcelo Baltar
Mello destaca que o Vasco tem como base o jogo contra o Goiás, no qual a carga foi também de 7.700 bilhetes. Como não há a garantia de ingressos esgotados, o clube aposta na repetição da estratégia adotada na última oportunidade como mandante.
– Tem uma outra questão operacional. Nos dois primeiros jogos, a gente não teve ocupação máxima. Quanto mais abro áreas, mais catraqueiros, seguranças e operacional eu terei de contratar. Dessa forma é mais eficiente. Para o Vasco se planejar melhor, não abrimos ainda para 11 mil. Com 7.700, a gente já fez a primeira operação. Mais para frente veremos o que vai ser possível.
É válido destacar que o Vasco teve prejuízo nos resultados financeiros dos jogos com Cruzeiro (- R$ 77.472,82) e Goiás (- R$ 99.546,22) por não ter conseguido comercializar todos os ingressos colocados à venda.
Mesmo diante de um espaço de 15 dias até o próximo jogo como mandante, o CEO vascaíno afirma ainda não ser possível garantir carga de 11 mil pessoas para o duelo com o CSA, agendado para 29 de outubro, às 21h30 (de Brasília), em São Januário.
– A gente estuda os cenários semana a semana. Estamos com intervenções no gramado, ainda temos andaimes. Atrás do gol, na ferradura, na área vip também, ainda temos algumas manutenções a serem concluídas.
Embora a torcida do Vasco ainda não tenha esgotado ingressos após o retorno do público aos estádios, Luiz Mello está otimista em relação ao próximo sábado. Para o dirigente, a conquista por parte do Vasco da adoção do acesso híbrido será um facilitador para o torcedor interessado em ir ao estádio.
Com o novo decreto da Prefeitura, aqueles com esquema vacinal completo não precisam fazer exame para entrar em São Januário. A obrigatoriedade do exame negativo permanece para quem tomou apenas uma dose da vacina contra a Covid-19 e para quem tomou a segunda dose há menos de duas semanas.
– Para as áreas que estão liberadas, estamos abrindo 50% da arquibancada e 50% da social. Acreditamos que, com a conquista do acesso híbrido, o torcedor terá sua ida ao estádio facilitada. A gente vem tentando facilitar ao máximo. No segundo jogo, baixamos o ingresso da arquibancada. Aumentamos rede de laboratórios. Agora contra o Coritiba, reduzimos o preço da social, aumentamos ainda mais o número de laboratórios credenciados, aumentamos também o número de pontos de troca de ingressos.
– O torcedor com ciclo vacinal completo agora tem um custo a menos. A partir do momento em que damos dinâmica, a gente trabalha para o que o jogo seja sustentável, financeiramente igualitário. Todos os jogos de todos os clubes têm sido deficitários, mas a gente trabalha para os do Vasco serem os mais equilibrados financeiramente.
Luiz Mello é CEO do Vasco desde a chegada de Jorge Salgado
João Pedro Isidro/Vasco

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Fonte: Globo Esporte

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