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Governo do Reino Unido resiste a novas medidas contra Covid apesar de alerta de hospitais

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Vacinação estagnou entre os britânicos, e números recentes preocupam ainda mais pela chegada do inverno. Apesar da resistência do governo, um ‘Plano B’ com novas exigências não está descartado. Sajid Javid, ministro da saúde britânico, ao lado de painel com números do coronavírus no Reino Unido nesta quarta (20)
Toby Melville/Pool/Reuters
O ministro da Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, resistiu nesta quarta-feira (20) a apelos de médicos por novas medidas para conter uma onda crescente de infecções de Covid-19, apesar de seus alertas de que os hospitais estão prestes a ficar sobrecarregados.
O Reino Unido registrou 223 mortes novas de Covid-19 na terça-feira, o maior número diário desde março, e os casos no país são os maiores da Europa, com quase 50 mil infecções novas informadas nesta quarta.
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Javid anunciou acordos para dois antivirais experimentais contra a Covid-19, um desenvolvido pela MSD e pela Ridgeback Therapeutics e outro da Pfizer, reforçando a estratégia de contar com vacinas e remédios para limitar o estrago durante o inverno ao invés de restrições.
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Plano B
Ainda assim, o ministro alertou que as pessoas deveriam se vacinar e receber doses de reforço quando possível, ou então um “Plano B” — que envolve medidas limitadas como obrigatoriedade de máscaras, uma ordem de trabalho domiciliar e passes de vacinação para acesso a certos locais — poderia ser acionado.
“Estamos observando atentamente os dados, e não implantaremos nosso Plano B de medidas de contingência a esta altura”, disse ele, acrescentando que cinco milhões de pessoas de mais de 16 anos continuam não vacinadas e que os casos podem chegar a 100 mil por dia.
O governo do primeiro-ministro Boris Johnson disse estar contando com as vacinas, inclusive doses de reforço para os vulneráveis, para evitar lockdowns de inverno, já tendo desativado a economia três vezes.
No entanto, a vacinação empacou, ficando atrás daquela de vários países europeus, e o programa de doses de reforço começou lentamente.

Fonte: G1

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