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TCE-MS é convidado a participar de campanha de divulgação do cordão de girassol

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O Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul recebeu na manhã desta sexta-feira, 26 de abril, a visita da diretora da Hidden Desabilities Sunflower na América Latina, Flávia Callafange, acompanhada da primeira-dama do Estado, Mônica Riedel. Elas foram recebidas pelo conselheiro Marcio Monteiro, diretor-geral da escola Superior de Controle Externo; pelo chefe de gabinete da presidência, Alexandre Brandes, que representou o presidente, conselheiro Jerson Domingos; e a coordenadora-geral da Escoex, Sandra Rose Rodrigues.

Flávia Callafange está em Mato Grosso do Sul para divulgar o uso do cordão de girassol, que identifica pessoas portadoras de alguma deficiência, condição ou doença crônica que não são imediatamente óbvias para outras pessoas, as chamadas deficiências ocultas. Junto com a primeira-dama, Mônica Riedel, ela veio convidar a Corte de Contas do Estado a ajudar na disseminação da informação entre os servidores e familiares.

“O nosso interesse é educar a população para que todos saibam do que se trata uma condição oculta e o que devemos fazer quando nos depararmos com uma pessoa usando o cordão de girassol. O Estado se tornou parceiro do Programa, que já está presente em 50 países, e agora também queremos a parceria do TCE para que todos os funcionários sejam treinados para reconhecer e tratar um usuário do cordão de girassol”, explicou Flávia Callafange.

As deficiências ocultas são aquelas que podem não ser percebidas de imediato. É o caso da surdez, autismo, das deficiências cognitivas, entre outras. A fita com desenhos de girassóis já é usada como símbolo para deficiências ocultas em vários países e em alguns municípios brasileiros.  O cordão não substitui a apresentação de documento comprobatório de deficiência, quando solicitado; ele evita mal-entendidos, dando mais tranquilidade e segurança aos usuários e aos atendentes.

A primeira-dama, Mônica Riedel, ressaltou que o Governo de Mato Grosso do Sul lançou, recentemente, o programa ‘MS Acessível: Promovendo a Cidadania para Pessoas com Condições Ocultas ou Invisíveis’, para incentivar a aceitação e a compreensão do uso do cordão de girassol. Mato Grosso do Sul é pioneiro ao instituir o uso do cordão, em 2022, como instrumento auxiliar de orientação para a identificação de pessoas com condições ocultas, enquanto a Lei Federal foi publicada apenas no ano passado.

“Como já estamos participando da campanha e vendo os bons resultados, queremos compartilhar com outros órgãos e mostrar que é uma causa importante. Queremos dar visibilidade a essas pessoas que têm alguma deficiência oculta. Isso ajuda a garantir uma vida mais confortável a quem enfrenta essas dificuldades e também colabora para que as pessoas tenham o entendimento, garantindo empatia e respeito no tratamento”, enfatizou Mônica Riedel.

O conselheiro Marcio Monteiro, enalteceu o trabalho da HD Sunflower. “É muito importante difundir essa informação e não tenho dúvida que os parceiros se multiplicarão. O Tribunal de Contas é sensível à causa e quer dar a sua parcela de contribuição. Vamos ver de que forma a Escoex , que é o braço pedagógico da nossa Corte, pode trabalhar o tema com nossos servidores que serão multiplicadores da informação para seus familiares”.

O que é o cordão?

“Sunflower” – que traduzindo do inglês significa Girassol, começou em 2016, quando funcionários do aeroporto Gatwick, de Londres, perguntaram como poderiam reconhecer e ajudar aquelas pessoas que têm uma condição oculta. O que eles queriam era uma solução que fosse visível, à distância, mas também discreta de forma que os usuários se sentissem confortáveis, e assim nasceu o Cordão de Girassol, iniciativa liderada pela HD Sunflower – A Hidden Disabilities Sunflower.

O cordão de girassol permite que as condições ocultas se tornem visíveis, possibilitando que e o apoio e assistência necessária sejam fornecidos. O verde pode ser usado pelas pessoas com condição oculta quando viajam, em filas de espera, compras ou qualquer lugar onde precisem de apoio. Ele identifica que a pessoa tem uma condição oculta e pode precisar de ajuda adicional, compreensão ou um pouco mais de tempo. O cordão branco deve ser usado por funcionários, profissionais de saúde ou empresas participantes e organizações, que são treinadas para oferecer ajuda aos usuários.

Tania Sother

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