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quinta-feira, 18 de abril, 2024
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Sylvinho valoriza trocas, lamenta derrota do Corinthians e blinda Cássio: “Atleta é passível de erro”

Técnico coloca adjetivos em sua trajetória no Timão: “É um trabalho digno, honesto e suado” Melhores momentos: Ceará 2 x 1 Corinthians, pela 35ª rodada do Brasileirão
Sylvinho recebeu várias perguntas sobre o momento de Cássio no Corinthians após o Timão viajar a Fortaleza e perder para o Ceará por 2 a 1, nesta quinta-feira, com um erro do goleiro no primeiro gol, quando ele saiu jogando errado e acabou sendo surpreendido por Vina, logo nos minutos iniciais.
Em entrevista coletiva, o treinador fez questão de blindar o goleiro das críticas.
– Cássio, assim como demais atletas de nível e experientes, são atletas acostumados com o clube, com as pressões, com as críticas e grandes elogios que já houve. Faz parte. Os atletas, principalmente os mais experientes lidam com isso de forma tranquila. Somos um grupo, o grupo nos trouxe até aqui, confiamos naquilo que tem sido feito, o trabalho tem números muito bons. Faltam três jogos e estamos numa expectativa grande, a gente se vê lutando por vaga de Libertadores palmo a palmo. Se houvesse meio ponto no campeonato, estaríamos disputando. O cenário é bem diferente do que pintavam, estamos aqui buscando nossa vaga direta. Vai ser fácil? Não. Ela está garantida? Não. Mas conquistamos nesse período a condição de jogar esses três jogos e estar tentando a vaga.
Durante uma das respostas, ele valorizou os seus acertos nas substituições, já que as entradas de Willian, Renato Augusto, Mosquito e Vitinho no segundo tempo tornaram o time mais ofensivo e levaram Róger Guedes e empatar a partida. Isso até Yony González, três minutos depois, fazer o 2 a 1.
– Futebol se vive de acertos e erros, nós trabalhamos com um grupo, vamos continuar confiando e trabalhando num grupo. O atleta é passível do erro, assim como nós… Hoje fomos assertivos, como em outros momentos, em substituições. Faz parte, todos nós acertamos e erramos, é um esporte complexo e coletivo, que obviamente se trata com individualidades. Triste pelo resultado, mas temos em breve um jogo em casa, no qual estamos lutando por vaga direta. Somos o sexto melhor mandante do campeonato, o quinto melhor visitante… Quando você faz números gerais, não são números ruins para um trabalho de construção, de seis meses. É um esporte coletivo e trabalhamos com o grupo.
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Sylvinho em Ceará x Corinthians
Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Mais uma vez, Sylvinho foi convidado a avaliar o seu trabalho à frente do Timão. Desta vez, destacou algumas estatísticas e colocou adjetivos no trabalho que vem conduzindo:
– É um trabalho digno, bom, em que o vestiário está entendendo, tem dado suas entrevistas e são absolutamente claras, quando eles falam do trabalho da comissão técnica. E não é só meu não, tenho Doriva, Lázaro, Flávio Oliveira e outros membros de comissão que podem falar que nosso ambiente é bom, agradável, e temos uma briga por uma vaga de Libertadores. Mas não tenho a pretensão de analisar, sei que é um trabalho digno, honesto, suado, em que pegamos e não eram esses números.
Estacionado nos 53 pontos, o Timão se mantém na quarta posição por conta da derrota para o Fortaleza, atual quinto colocado, para o Santos por 2 a 0. O Bragantino, que recebe o América-MG no sábado, ainda pode ultrapassar o Corinthians na tabela de classificação.
– A derrota deixa o vestiário triste, ainda mais pelo que produzimos, entregamos. Corremos atrás do resultado o jogo inteiro, produzindo boas substituições que potencializaram a equipe no segundo tempo. Infelizmente, quando conseguimos o empate, tomamos gol rapidamente. Faz parte do campeonato, que é bastante difícil. Triste pelo resultado, mas foi uma performance e o desempenho que nós buscamos e merecemos um resultado melhor o tempo todo – destacou.
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Entrada de João Pedro
– Fagner pediu para sair, o atleta olhou para o banco e fez um sinal de que estava absolutamente morto e pediu substituição. É sempre difícil mexer nessa linha de quatro ou cinco defensores, é difícil entrar no ritmo, situações de jogo te levam a tomar decisões importantes, e às vezes você não está no mesmo nível dos atletas que estão jogando, mas faz parte, ele pediu a substituição.
Acabou o período de construção?
– Não. Quando eu falo construção… Por gentileza, eu sempre falei isso e continuarei falando. Construção no futebol necessita tempo. Fico feliz por estar aqui há seis meses e ver o time brigando diretamente por vaga de Libertadores, num cenário em que cinco meses atrás ninguém acreditava. Temos nossos números, atletas que estão se readaptando ao futebol brasileiro, jogaram pouquíssimo os quatro juntos. Na virada do turno éramos sexto, com um time que fez bastante, se esforçou, se dedicou muito. Com jovens que estão vindo da base, Du, GP, Roni em seu momento. A titularidade do João Victor, e uma capacidade que o atleta tem mostrado nos jogos. Os atletas mais experientes estão se adaptando e temos um outro grupo que tem sido aproveitado, atletas que já ganharam muito com o clube e brilham seus olhos para poder continuar ganhando. Esse é um período que queremos terminar o Brasileiro, conquistar nossa vaga na Libertadores e no ano que vem você ter um cenário com pré-temporada, jogadores já adaptados e partir do zero.
Falhas individuais fora de casa
– Grande parte dos gols, por mais que tenhamos qualidade dentro de campo no Brasileiro, acontecem por falhas. Quando você para para analisar, sempre tem alguém fora de posição, sempre ocorre algo e, obviamente, potencializa pela qualidade dos atletas em campo, que finalizam bem e fazem os gols. Óbvio que não gostamos, corrigimos, mas o futebol é um todo, se ganha assim e se perde assim, já fizemos gols no último minuto, sofremos gol no último minuto, fizemos gols em erros do adversário e também sofremos em lances em que erramos. Futebol é um todo.
Vai poupar mais titulares no domingo?
– A palavra poupar eu não estou muito de acordo com ela. Nós potencializamos o time, os atletas, o campeonato é duro, as viagens são longas. Tem jogo a cada três ou quatro dias. Isso causa um desgaste grande nos atletas, de maneira que aqueles que se mostram bem recuperados e em condição temos colocado em campo, porque queremos os pontos. Trabalhamos em cima de performance e rendimento, às vezes um ou outro acaba não chegando. Mas a palavra poupar, não. Entramos com o que temos de melhor naquele momento, gerindo todas essas circunstâncias.
Willian pode ser titular?
– Willian é um atleta que, pouco a pouco, está voltando aos treinos e jogos. Ele não se mostrava em condição de iniciar o jogo, estamos avaliando a cada jogo. Vamos para o último jogo com série de jogo a cada três dias, viagem e jogo, viagem e jogo. Ele não sinalizava início de jogo, conversamos com ele. Temos atletas no departamento médico que não têm jogado. Willian temos conversado de uma forma constante. Vamos analisar os próximos dias, temos uma viagem longa de volta a São Paulo, para saber as condições que ele se encontra e saber se há ou não condição de iniciar o jogo. Entrar no jogo é uma coisa, iniciar é diferente. Vamos analisar com os departamentos do clube e com o atleta.
Renato Augusto começar no banco
– Renato vinha de 13 ou 14 jogos seguidos, sinalizou um cansaço grande pós-Santos, a recuperação não foi total. Não tinha condição de iniciar o jogo. Veio, esteve conosco, nos ajudou 30 minutos. Iniciar é uma coisa, jogar 30 minutos é outra.
Luan aproveitou a oportunidade?
– Luan tem treinado bem, estava esperando mais uma oportunidade, é um atleta de grupo. O momento era do Luan. Não entendo uma questão de aproveitar ou não a oportunidade, é um atleta que está, participou e, na ausência do Renato, tínhamos claro que era o momento do Luan jogar.
Gols sofridos no início do jogo
– Não é bom tomar gol no início ou no fim, a gente não escolhe quando toma. Você tem um gasto maior. Aí vem a pergunta se prejudica a performance do time. Não sei se prejudica, mas você tem que acelerar mais o jogo, tem um gasto energético maior, porque seu adversário está postado e você tem que estar ali passando, não escolhendo o tempo que vai atacar, tem que apressar jogadas. Foi o que aconteceu hoje. O resultado não foi o que queríamos, apesar de a performance ter sido pelo melhor. As condições nossas ainda são de permanecer no G-4 e lutar até o final pela nossa vaga.
– Que não é bom tomar gol, sim, nem no começo nem no fim. Agora trago para o meu lado: somos a terceira ou quarta melhor defesa do campeonato, não são números ruins. Calma, vamos analisar de um contexto geral, inteiro, para a gente ter um pouco mais de tranquilidade e poder aprofundar um pouco nos números. É a terceira ou quarta melhor defesa do campeonato, isso não são números ruins.

Reprodução
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Fonte: Globo Esporte

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