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sexta-feira, 26 de abril, 2024
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Claudinei fala sobre entrega do Avaí e renovação para próxima temporada: “Quero dar sequência”

Treinador conquista segundo acesso em segunda passagem pelo Leão da Ilha O técnico Claudinei Oliveira chegou ao Avaí em dezembro de 2020 para a reta final da Série B da temporada. Continuou para o Campeonato Catarinense, em que conquistou o título, e também para a sequência do ano de 2021. A principal meta, conquistar o acesso à elite do Brasileirão, meta essa que foi atingida no último domingo, na Ressacada, na vitória de virada — e que certamente vai ficar na história do clube —, sobre o Sampaio Corrêa.
Em entrevista exclusiva ao programa Estádio CBN Diário, na noite desta segunda-feira, o técnico azurra falou sobre a temporada do Leão da Ilha e a entrega dos jogadores, que mesmo com salários atrasados, se entregaram.
— Acho que passou pela entrega de todos. Construímos uma ideia de jogo desde o Catarinense. Eles gostaram e colocaram em prática. A gente tem um dos elencos com maior média de idade. Nosso dia a dia e nosso ambiente estava muito bom. Às vezes tinha alguma folga de uns dois/três dias e já começava a sentir falta dos caras — comentou o treinador.
Claudinei Oliveira exalta temporada avaiana
Leandro Boeira/Avaí F.C.
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Esta foi a segunda passagem de Claudinei pelo Avaí, com o segundo acesso, e que pode ficar marcada com a renovação do treinador com o clube, assim como foi da primeira vez que ascendeu à Série A. Mas, dessa vez, a manutenção do comandante depende das eleições para a presidência avaiana, que ocorrem no próximo sábado (3).
A minha renovação depende das eleições do Avaí, tem que esperar. Nenhum dos candidatos pode adiantar isso. Não conversei nem com o Battistotti, que já tenho um histórico. A gente sempre quer dar sequência ao trabalho. Uma coisa que a gente sabe é que em janeiro não estaremos todos juntos. O futebol é feito de idas e vindas.
Uma coisa é certa caso Claudinei renove e dê sequência ao trabalho na Ressacada. O time vai precisar de uma reformulação de elenco para disputar a elite e brigar para se manter no alto escalão do Brasileiro.
— Esse elenco tem que mudar. Na Série A, precisa propor jogo, tem a questão física. Como fizemos em 2017. Temos que ter um elenco consistente. Tem que sentar, pensar direito. Tem que ver com o departamento de futebol e tomar as melhores decisões, como fizemos esse ano. Contratamos pouco — completou.
Claudinei Oliveira participou do Estádio CBN Diário
Eduardo Macedo/CBN
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O grande reforço de Copete
— A gente já sabia que o Copete ia agregar muito. Pouca gente sabe, mas ele ia encerrar a carreira depois que saiu do Santos. Perdeu um familiar, estava muito abalado. Veio aqui, com um bom ambiente nosso. Tecnicamente, ele é acima da média para a Série B. Ele estava acostumado em jogar na esquerda, botei lá, mas coloquei também na direita, se acostumou e não quis mais sair dali.
Convicção em manter jogadores na titularidade
— A convicção passa pelo dia a dia. O que a gente enxerga da equipe, do modelo de jogo. Já trabalhei aqui outras temporadas, mas sou um treinador que não muda muitos jogadores de um jogo para o outro. A gente entende, vê o momento, quem está melhor.
Confiança com os atletas
— Eu não teria tirado o Edilson caso o Valdívia não tivesse marcado o pênalti. Falei pra ele, que não seria injusto com ele. Ele é o cobrador, estava treinando. A gente precisava do Renato na direita, mas não ia tirar ele caso não tivéssemos marcado. Às vezes os jogadores erram, mas não podemos crucificá-los.
Glédson como titular em toda a temporada
— Optamos por não contar com o Frigeri, contatamos alguns goleiros, renovamos com o Glédson. O Frigeri não saiu, o Glédson fez um bom estadual, bateu recorde de minutos sem sofrer gols pelo Avaí. Começou o Brasileiro, falhou, mas lógico que vai falhar, jogou muitos jogos. Trouxemos o Vladimir, mas falei para contratar por dois anos. Mas imagina se o Glédson falha, boto o Vladimir e ele também falha? Como fica?
Contratações
— O jogador técnico que o Avaí pode pagar é bem diferente do que outros times podem na Série A. No Brasileirão, temos que deixar quatro times pra trás. Na Série B, bem mais.
Jogadores decisivos
— O grande destaque do Avaí na Série B nesta temporada foi o banco, o quanto os jogadores que entraram resolveram. Pessoal de fora focado, entraram e resolveram.
Caso Jadson
— O Jadson alegou problemas pessoais, preferiu ficar com a família do que viajar e ficar no banco. A partir daquele momento, para mim, já estava fora do jogo da última rodada. Não teria como eu voltar de lá com uma vitória, convocar ele e deixar alguém de fora. Até se ele estivesse no banco, iam questionar porque não usar também.

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Fonte: Globo Esporte

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