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quarta-feira, 1 de maio, 2024
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Primeiro-ministro interino do Afeganistão pede reconhecimento oficial da administração Talibã

Potências estrangeiras têm relutado em reconhecer o governo do Talibã, que assumiu o Afeganistão em agosto. O primeiro-ministro interino do Afeganistão, mulá Hasan Akhund, pediu nesta quarta-feira (19) que os governos internacionais reconheçam oficialmente a administração Talibã no país. O pedido foi feito durante uma entrevista coletiva em Cabul.
“Peço a todos os governos, especialmente os países islâmicos, que comecem a reconhecer”, disse Akhund, em sua primeira grande aparição pública desde que assumiu o cargo em setembro de 2021.
Potências estrangeiras têm relutado em reconhecer o governo do Talibã, que assumiu o Afeganistão em agosto, enquanto nações ocidentais lideradas pelos Estados Unidos congelaram bilhões de dólares em ativos bancários afegãos e cortaram o financiamento ao desenvolvimento.
Akhund e outros funcionários do governo Talibã fizeram um apelo na entrevista coletiva, também com a presença de funcionários das Nações Unidas, para um afrouxamento das restrições de dinheiro no país, culpando sua crescente crise econômica pelo congelamento de fundos.
“A ajuda de curto prazo não é a solução; devemos tentar encontrar uma maneira de resolver os problemas fundamentalmente”, disse ele.
A comunidade internacional aumentou a ajuda humanitária, projetada para atender a necessidades urgentes e ignorar amplamente os canais oficiais. Mas como o país enfrenta uma crise de caixa e uma economia em deterioração, milhões de pessoas mergulharam na pobreza.
A Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para o Afeganistão, Deborah Lyons, também falou. Ela disse que a crise econômica do Afeganistão é um problema sério que precisa ser abordado por todos os países.
“As Nações Unidas estão trabalhando para revitalizar a economia do Afeganistão e resolver fundamentalmente os problemas econômicos do Afeganistão”, disse ela.
O ministro das Relações Exteriores do Afeganistão, Amir Khan Muttaqi, disse que o governo do Talibã está buscando relações econômicas com a comunidade internacional.
“A ajuda humanitária é a solução de curto prazo para os problemas econômicos, mas o que é preciso para resolver os problemas de longo prazo é a implementação de projetos de infraestrutura”, disse.

Fonte: G1

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