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sábado, 27 de julho, 2024
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Corredores, reordenamentos, ciclovias e estudos de modernização colaboram para mobilidade urbana em Campo Grande

Corredores de ônibus, reordenamentos em avenidas e rotatórias nas principais regiões de Campo Grande, somados a ciclovias, recapeamento e estudos de modernização, colaboram para a evolução da mobilidade urbana da Capital. Além disso, as reformas dos terminais de transbordo do transporte público proporcionarão mais qualidade de vida e conforto aos usuários.

A Prefeitura Municipal de Campo Grande iniciou, no mês de maio, as reformas nos terminais Guaicurus, General Osório, Nova Bahia, Julio de Castilho e Bandeirantes. O objetivo é proporcionar mais conforto e segurança aos usuários do Sistema Municipal de Transporte Coletivo de Campo Grande. A previsão inicial para conclusão das obras é de 180 dias.

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Os terminais receberão revitalização completa que vai desde reforma de toda rede hidráulica, elétrica, assim como a implantação do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas, requalificação da cobertura (substituição de telhas, calhas, etc), recuperação da estrutura dos banheiros e acessibilidade total.

Essas instalações fazem parte de infraestruturas que garantem qualidade ao cidadão que usa o transporte público. Essas melhorias necessárias para a circulação dos passageiros e trabalhadores do transporte coletivo fazem parte do planejamento estratégico para modernização da mobilidade urbana da Capital.

Corredores do transporte

Entre as iniciativas para melhorar a mobilidade urbana, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) implantou corredores do transporte coletivo e se prepara para futuras novas implantações. O modelo visa trazer confiabilidade e pontualidade para os cerca de 180 mil usuários do transporte público.

O modal é eficiente e instalado para não haver conflito entre pedestres, motoristas e demais usuários da pista. Por isso, os pontos de embarque e desembarque foram construídos sobre ilhas, que são canteiros centrais com uma estação sobre eles.

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Os corredores têm um espaçamento maior entre os pontos de embarque, com até 800 metros de distância entre um e outro. Os usuários aguardam os coletivos de forma segura. Com os corredores, houve um ganho de tempo no transporte público, já que os ônibus têm preferência na faixa e circulam no ritmo estipulado, diminuindo atrasos no percurso. Além disso, houve também um ganho para os comércios, que ficaram com as frentes livres.

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Para usar corretamente a pista, os motoristas devem ficar atentos, pois os corredores localizados na faixa da esquerda, exclusivos para ônibus, só devem ser utilizados para fazer a conversão à esquerda na quadra onde irão virar. O condutor deve seguir com cautela, tendo visibilidade, passando de uma faixa para outra até a esquerda. O motorista não deve sair de uma faixa de forma brusca e entrar na frente do ônibus para virar. Devem ser seguidas as regras de condução e conversão.

Em Campo Grande, há corredores exclusivos para ônibus do transporte público nas ruas Rui Barbosa, Brilhante e Guia Lopes. A faixa exclusiva é destinada somente ao transporte coletivo, ou seja, apenas ônibus desse modal podem circular por ela. Os veículos de transporte individual não podem circular na faixa, podendo usá-la apenas para fazer conversões à esquerda ou para acessar garagens de imóveis ou estacionamentos de comércios. Não é permitido circular na faixa ao longo do corredor.

Reordenamentos

O reordenamento do trânsito e novas obras em rotatórias antigas da Capital, somados à semaforização, trazem resultados positivos para condutores e pedestres em todos os aspectos. Quando é feito o reordenamento em cruzamentos tradicionais ou em rotatórias, a semaforização garante que não haja disputa no trânsito e todos têm o tempo semafórico garantido para atravessar e fazer as conversões necessárias. Por isso, essas instalações são benéficas para a cidade.

A Agetran realizou o reordenamento na Avenida Três Barras com semaforização, alargamento da pista e sinalização. No local, onde o fluxo de veículos é intenso, os resultados foram excelentes, com a diminuição de acidentes, menor tempo de percurso e segurança para os pedestres ao atravessarem a via.

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Conforme a diretora-adjunta da Agetran, Andrea Figueiredo, existem projetos de novos reordenamentos sendo desenvolvidos para aplicação na Capital. Pontos como a rotatória da Avenida Euler de Azevedo, esquina com a Avenida Tamandaré, estão em fase final de complementação de estudos e captação de recursos, visando à melhor fluidez do trânsito.

“Com os resultados positivos de reordenamentos já implantados, a Agência realiza estudos finais para instalação em outros pontos da cidade. A modernização e novas estratégias para melhorias da mobilidade urbana são fundamentais para garantir a fluidez no trânsito da cidade que conta com cerca de 650 mil veículos rodando”, disse Andrea.

Também há estudos para requalificação da rotatória da Rua Jeribá com a Avenida Ricardo Brandão, e da Rua Jeribá com a Rua Raul Pires Barbosa, já que, em períodos de pico, há registros de alto fluxo de veículos.

Ciclovias e estudos de modernização

A malha cicloviária de Campo Grande é composta por ciclovias, ciclofaixas e calçadas compartilhadas, totalizando 110 km de extensão. As últimas ciclovias foram entregues na Avenida Cafezais, que liga bairros como Centro-Oeste, Paulo Coelho Machado e Canguru à região das Moreninhas. O objetivo é continuar a malha das Moreninhas, interligando a Avenida Guaicurus ao Bairro Rita Vieira.

Conforme a Agetran, estudos estão sendo realizados para a implantação de mais ciclovias em canteiros centrais nos bairros e pistas que interligam as sete regiões da cidade. A Agência já concluiu estudos para a interligação cicloviária na Avenida Nossa Senhora do Bonfim e na Avenida Cônsul Assaf Trad, chegando à Avenida Desembargador Leão Neto do Carmo, ligando a região norte à região leste de Campo Grande. Esses estudos foram encaminhados para a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) para complementações e futura licitação.

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Estudos de modernização são essenciais e fazem parte da rotina dos técnicos da Agetran. A Agência realizou a semaforização na Rua Ivan Fernandes, esquina com a Rua Luiz Alexandre, e na Rua Ivan Fernandes com a Rua Hélio Yoshiaki Ikeziri. Reordenamento dos canteiros, semáforos e acessibilidade também foram realizados.

No Centro, houve a proibição de conversão à esquerda na Rua Rui Barbosa com a Avenida Afonso Pena. A medida contribui para facilitar o fluxo e diminuir os acidentes naquele ponto.

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A Agência também implantou acessibilidade na Rotatória da Avenida Mascarenhas de Moraes, próxima à Rua 14 de Julho, onde os pedestres tinham dificuldade de atravessar a pista. Além disso, também foi implantada acessibilidade em trecho da Avenida Gury Marques, antes do Terminal Guaicurus, para a travessia segura de pedestres do Bairro Jardim Monumento ao Bairro Universitário. Neste trecho de acesso, também será instalado um semáforo ativado somente para pedestres.

Atualmente, a Agetran realiza estudos de requalificação da infraestrutura e acessibilidade na Avenida Cônsul Assaf Trad e Nelly Martins.

Entre as análises e estudos para melhorar a mobilidade, estão as rotas alternativas em diversos bairros. Um exemplo é o Bairro Chácara Cachoeira, que possui vias largas e que atualmente são subutilizadas, sobrecarregando apenas algumas ruas da região.

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Dessa forma, a Prefeitura busca novas soluções para garantir a mobilidade urbana com responsabilidade, planejamento e visão de futuro, já que Campo Grande é uma cidade em crescimento contínuo e em desenvolvimento.

“Investir na modernização da mobilidade urbana é fundamental para garantir uma cidade mais eficiente e confortável para todos. Com os corredores de ônibus, reordenamentos, ciclovias e a revitalização dos terminais de transporte público, estamos proporcionando um trânsito mais seguro, rápido e acessível, contribuindo para a qualidade de vida dos cidadãos de Campo Grande”, destaca a prefeita Adriane, chefe do Executivo Municipal de Campo Grande.

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