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sexta-feira, 20 de junho, 2025
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MS e ONU iniciam planejamento para receber mais de 130 países em debates da COP15 de 2026

Equipes da ONU (Organização das Nações Unidas) e do MMA (Ministério do Meio Ambiente) realizam desde sábado (18) em Campo Grande visitas técnicas para planejar a COP15 das Espécies Migratórias – a Convenção sobre a Conservação de Espécies Migratórias de Animais Silvestres.

O evento acontecerá em março de 2026 na capital sul-mato-grossense, com o planejamento ocorrendo desde já para os debates que serão realizados com a presença de representantes de mais de 130 países na cidade, reunindo cientistas, povos originários, comunidades tradicionais e a sociedade civil como um todo.

Durante a COP15 em Campo Grande serão debatidos os desafios urgentes de conservação que acometem as milhares de espécies de animais silvestres que cruzam fronteiras internacionais. Nesse grupo estão desde antílopes a peixes, baleias a elefantes, morcegos a pássaros e até borboletas.

As espécies migratórias atravessam grandes distâncias e ecossistemas, desempenhando papel crucial na manutenção da biodiversidade e do equilíbrio ecológico, são indicadores de saúde ambiental e essenciais para o funcionamento de seus habitats.

Integram a equipe da CMS (Convenção sobre Espécies Migratórias da ONU): María José Ortiz Noguera (Legal Officer and Head of Conference Services), Tine Lindberg-Roncari (Conference Services) e Nader Ibrahim (Conference Services). Pelo Ministério do Meio Ambiente participam Camila Neves Soares Olivereira, coordenadora geral, e Rodrigo Marcos da Costa Braga, Analista Ambiental.

As equipes estiveram reunidas com o secretário-adjunto da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Artur Falcette, e com a coordenadora de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da pasta, Ana Trevelin, para fazer o alinhamento final, encaminhamentos institucionais, definição sobre a comunicação do evento e para tratar da confecção de materiais e da organização em geral.

MS e ONU iniciam planejamento para receber mais de 130 países em debates da COP15 de 2026

“É uma oportunidade muito importante para Mato Grosso do Sul. Teremos todos os holofotes voltados novamente ao nosso Estado, para que a gente possa não só demonstrar o que a estamos fazendo do ponto de vista das políticas de desenvolvimento do Meio Ambiente, mas também como atuamos e podemos atuar na captação de recurso para ampliação de programas de referência que o Estado, tem como os programas de pagamento por serviços ambientais”, pontuou Falcette.

A Semadesc é o ponto focal do Governo de Mato Grosso do Sul para a organização da COP15 Espécies Migratórias e, desde novembro de 2024, quando a Campo Grande ainda era candidata a sediar a Convenção, vem participando de reuniões de alinhamento com o MMA e a ONU, com objetivo de identificar demandas, locais apropriados para receber os delegados e atividades que devem integrar os espaços conhecidos como Zona Azul e Zona Verde.

O anúncio de Campo Grande como sede da Convenção aconteceu em final de março. “Foi uma articulação conjunta do Governo do Estado com o Ministério do Meio Ambiente, que indicou o Mato Grosso do Sul para fazer a recepção do evento baseado nas políticas ambientais já estabelecidas em nosso Estado”, informou na época o titular da Semadesc, Jaime Verruck.

Previsto para entre os dias 23 a 29 de março de 2026, em dois locais já pré-definidos. A Blue Zone (Zona Azul), onde os delegados dos países se reúnem para desenvolver a agenda oficial da Convenção, será no espaço de eventos Expo Bosque do Shopping Bosque dos Ipês. Já a Green Zone (Zona Verde), que concentra exposições, atividades culturais, praça de alimentação e outros atrativos, será na Vila Morena, área anexa ao Parque das Nações Indígenas nos altos da avenida Afonso Pena.

A COP14 Espécies Migratórias ocorreu em Samarcanda, cidade do Uzbequistão, em fevereiro de 2024. A expectativa é de que o evento de 2026 traga a Campo Grande um público estimado entre 4 a 5 mil pessoas. O Governo de Mato Grosso do Sul está mobilizado, através de diferentes órgãos, para oferecer a estrutura necessária e construir agendas culturais e turísticas que serão disponibilizadas aos visitantes.

João Prestes, Comunicação Semadesc
Fotos: Mairinco de Pauda/Semadesc

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