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quarta-feira, 13 de agosto, 2025
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Agosto Lilás reforça necessidade de voz às vitimas de violência doméstica 

“A gente não pode se calar sobre esse assunto” alerta a bombeira civil Danúbia Freias, de 36 anos. Ela, que já foi vítima de violência doméstica, reforça a necessidade das vítimas manterem a cabeça erguida e buscar por ajuda, mesmo diante das ameaças sofridas.

Agosto Lilás reforça necessidade de voz às vitimas de violência doméstica 

Mãe de uma adolescente de 12 anos, Danúbia esteve na manhã de hoje (12) na USF Jardim Antártica durante o evento em alusão à campanha Agosto Lilás, que acende o alerta pelo fim da violência contra a mulher. “Meu relato é do meu primeiro relacionamento, e não quero que minha filha viva o que eu vivi, por isso ensino ela a se posicionar sempre”, conclui.

Ela lembra que é comum, além da violência física, que as mulheres sofram com violência psicológica também através de ameaças, tanto do agressor quanto de familiares ou pessoas de fora do relacionamento, e isso impede a quebra do ciclo de violência.

“Por mais que tenham essas ameaças constantes, devemos buscar ajuda e não nos silenciar”, lembra. Somente no ano de 2025, foram registrados 22 casos de feminicídio em Mato Grosso do Sul, casos esses, que em sua maioria, começam com atos menos agressivos e que se intensificam com o passar do tempo.

Luzia Ribeiro, de 66 anos, é dona de casa e buscou a unidade de saúde nesta manhã atrás de mais informações de como evitar tais episódios de violência doméstica. “Nós vemos muitos casos de violência coisa a mulher, e isso me entristece muito, então viemos atrás de mais informação”, complementa.

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